Alice despertou pela manhã com os raios de sol que atravessaram sua janela tocando sua face pálida e gélida. Ela sentou-se em sua cama amarrotada, espreguiçando-se lentamente. Deixou escapar um bocejo sonolento por entre os lábios rosados, esfregou seus olhos com as costas das mãos, tentando livrar-se do sono. Decidiu então, fazer seu desjejum matinal e caminhou lentamente, arrastando suas meias listradas em tons de azul pelo chão empoeirado da casa, chegando até a cozinha. Tomou uma xícara em suas mãos, dirigiu-se à geladeira, apoiou sua mão livre na porta para abri-la e logo avistou um bilhete segurado por imas que dizia em formas nada caprichosas:
“Sinto sua falta.”
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