
Observava todo o verde a sua volta calmamente. Não havia pressa, não havia pressão. Ela estava apenas observando. Ouviu o assoviar dos pássaros, o balanço das folhas na copa das árvores. O vento insistia em tocar sua face delicada, fazendo-a fechar os olhos esverdeados. Ela sorria, suas mãos pequenas apoiadas em sua coxa seguravam o vestido floral miúdo, impedindo-o de voar com o vento.
Minutos depois, ouviu alguém sentar-se ao seu lado, nenhuma palavra saiu por seus lábios, ela sabia quem era apenas pelo olfato e pela proximidade que estava sentado sentiu o aroma que exalava dele. Mantinha os olhos fechados.
- Sabia que te encontraria aqui.
- Você sempre sabe de tudo.
- Se você diz...
- Você sabe.
Abriu os olhos e encarou a grama verde a sua frente, balançava os pés freneticamente, fazendo a grama abaixo de seus pés ficarem amassadas umas as outras.
- Por que não fala comigo?
- Porque não tenho o que falar.
- Então eu vou falar.
- Fale, não me importo.
- Com o que você se importa?
Pensou, sem tirar os olhos da grama e pensava, pensava, mas nada falava.
- Com você.
Disse timidamente.
- Não.
- Sim.
- Por que faz que não liga?
- Pra ver se você liga.
- Eu sempre ligo.
- Parece não ligar agora.
- É que agora eu cansei.
- Cansou de quê?
- De brincar com você.
Calaram-se. Então Alice fitou o garoto alto e magro ao seu lado. Ela mantinha a expressão serena e nos lábios um tímido sorriso insistia em repuxar os cantos de sua boca. Ele olhava para as próprias mãos, o cenho franzido e os lábios juntos, formando uma linha reta.
- Não brinco contigo a um bom tempo, Spen.
- Você não me avisou.
- Nunca disse que brincava.
- Mas parecia.
- Sempre falei a verdade pra você.
- Sempre?
Acenou com a cabeça positivamente. Voltou a encarar a grama, mas Spencer tomou sua atenção e sua voz doce invadiu-lhe os ouvidos.
- Você...
Silêncio.
- Você sempre foi a única pra mim.
Minutos depois, ouviu alguém sentar-se ao seu lado, nenhuma palavra saiu por seus lábios, ela sabia quem era apenas pelo olfato e pela proximidade que estava sentado sentiu o aroma que exalava dele. Mantinha os olhos fechados.
- Sabia que te encontraria aqui.
- Você sempre sabe de tudo.
- Se você diz...
- Você sabe.
Abriu os olhos e encarou a grama verde a sua frente, balançava os pés freneticamente, fazendo a grama abaixo de seus pés ficarem amassadas umas as outras.
- Por que não fala comigo?
- Porque não tenho o que falar.
- Então eu vou falar.
- Fale, não me importo.
- Com o que você se importa?
Pensou, sem tirar os olhos da grama e pensava, pensava, mas nada falava.
- Com você.
Disse timidamente.
- Não.
- Sim.
- Por que faz que não liga?
- Pra ver se você liga.
- Eu sempre ligo.
- Parece não ligar agora.
- É que agora eu cansei.
- Cansou de quê?
- De brincar com você.
Calaram-se. Então Alice fitou o garoto alto e magro ao seu lado. Ela mantinha a expressão serena e nos lábios um tímido sorriso insistia em repuxar os cantos de sua boca. Ele olhava para as próprias mãos, o cenho franzido e os lábios juntos, formando uma linha reta.
- Não brinco contigo a um bom tempo, Spen.
- Você não me avisou.
- Nunca disse que brincava.
- Mas parecia.
- Sempre falei a verdade pra você.
- Sempre?
Acenou com a cabeça positivamente. Voltou a encarar a grama, mas Spencer tomou sua atenção e sua voz doce invadiu-lhe os ouvidos.
- Você...
Silêncio.
- Você sempre foi a única pra mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário