terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sem título.

Enquanto tomava um refrigerante qualquer, ela andava pela areia, deixando pequenas pegadas para trás, mesmo com seu peso leve, ela afundava os pés na areia fofa. De vez em quando o mar tocava seus pés, ela sorria espontaneamente, não sentia necessidade de sorrir para os outros, era um sorriso para si. O sal do mar fazia cócegas em seus pés.
Cantava músicas mentalmente, misturando todas e fazendo uma só, frases e refrãos de suas músicas preferidas, queria cantar alto, em sua cabeça o volume era máximo, vozes e acordes ecoando em sua mente.
O céu azul claro contrastava com o azul escuro esverdeado do mar. A pele clara ardendo ao sol das duas da tarde, o cabelo embaraçado e desarrumado pelo vento... O cenário perfeito, o tempo perfeito. Oh, poderia mesmo ser tudo perfeito.
De repente, seu mundo caiu diante de seus olhos. Desmoronando e reduzindo-se a poeira, assoprou e tudo voou para longe, longe de seus olhos.

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