Enquanto tomava um refrigerante qualquer, ela andava pela areia, deixando pequenas pegadas para trás, mesmo com seu peso leve, ela afundava os pés na areia fofa. De vez em quando o mar tocava seus pés, ela sorria espontaneamente, não sentia necessidade de sorrir para os outros, era um sorriso para si. O sal do mar fazia cócegas em seus pés.
Cantava músicas mentalmente, misturando todas e fazendo uma só, frases e refrãos de suas músicas preferidas, queria cantar alto, em sua cabeça o volume era máximo, vozes e acordes ecoando em sua mente.
O céu azul claro contrastava com o azul escuro esverdeado do mar. A pele clara ardendo ao sol das duas da tarde, o cabelo embaraçado e desarrumado pelo vento... O cenário perfeito, o tempo perfeito. Oh, poderia mesmo ser tudo perfeito.
De repente, seu mundo caiu diante de seus olhos. Desmoronando e reduzindo-se a poeira, assoprou e tudo voou para longe, longe de seus olhos.
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